terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Poesia, memória e saudade para Yara Amaral
Como a injustiça caminha lentamente no rumo da pura impunidade
Esse sistema jurídico há muito se mal entendo está deveras falido
Então porque ninguém se meche e tenta inverter essa calamidade?
Será que vai prescrever por decurso de prazo ou isso não faz realmente sentido
Noutros países será que isso acontece como aqui na terra do "jeitinho" eis a verdade
Não se há de conceber tamanha desonra da justiça pelo tempo perdido
Vendo tantas mortes sob a pergunta de que não houve crime ou erro e sim fatalidade
Na área amazônica os barcos apinhados de gente e mercadoria vão ao fundo
Leis e regras não entram na compreensão pra mudar o erro no mundo
Dando a entender que prevalece apenas a idéia e vontade do chacal!
Bateau Mouche um exemplo por dezena de vezes sangrando repetido
Quem sabe para não encontrar o choro de saudade que não dói escondido
Nos olhos dos órfãos injustiçados tal acontece com os decendentes de Yara Amaral!
Recado p/ Arlete Berete Fernandes.

Graças ao milagre virtual que nutre essa amizade tão fraterna
Através da poesia aumentando sobremaneira nosso astral
Permita SENHOR que ela prossiga benfazeja na caminhada eterna
Nos livrando de duros percalços no erro de quem cultiva o mal!
O mundo não pode mais permitir tanta infeliz baderna
Tem que inverter esse rumo tão desastroso e infernal
Será que voltamos com essa barbárie a imitar o homem da Caverna
Colocando nas costas da PAZ a dor ponteaguda do punhal?
Nesse Natal vamos contritos rezar aos pés da manjedoura
Pedir ao MENINO DEUS uma Era fraterna duradoura
Sem ódio, guerra, fome e miséria limpando nosso campo de poluição!
Confie Arlete que assim será pela vontade maior do nosso CRIADOR!
Vamos unir forças afim de sempre derramar a semente do AMOR
E acabará o ranger de dentres que faz o homem só enchergar o chão!
Natal de 2008 - Vitória da Conquista - BA

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Não quero pensar em guerras
Se tenho flores para cuidar!
Se ela está na Palestina
Ou se está perto da China
Ou em qualquer outro lugar
Não, não quero pensar em guerras
Se tenho flores para cuidar!
O mundo há de achar o seu caminho
Com amor, ternura e carinho
Vencerás os matizes desiguais
Do jeito que o poeta deixou escrito
Nesse verso tão bonito:
"Todos os lares hão de ser felizes
todos os berços hão de ser iguais!"
Tributo ao poeta Djalma Andrade, vítima da Ditadura Militar por apenas por ter tido a ousadia de sonhar
Amazônia de ontem hoje e amanhã
Onipresente nesta festa
O bailar da natureza
Que beleza!
No mundo encantado da floresta
Agindo em nome do progresso
Não repseitando a ecologia
Num criminoso retrocesso
O homem tenta destruir tanta magia
Ontem não tinham caminhos para pisar
Hoje as matas jogadas no chão
Envergonham essa nação
Pois as queimadas não podem parar
Nesse Amazonas desertificado
Amanhã quem sabe o que será
Com a força intangível do machado
Até o oxigênio vai faltar
Os pássaros cantarão tristonhos
As frutas e flores podem acabar
Na destruição do verde mundo risonho
Dessa Amazônia que não querem preservar
As falas loquazes
As falsas quimeras
Não vão trazer primaveras
Nesse país
E o povo do futuro entre muros
Não poderá ser um povo feliz
Helio Schiavo
Ponte Nova, Minas Gerais, 1980
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Com corda ou sem corda?
Confessou para o mundo
Que arrependeu
Da besteira maior que ele fez nessa vida
Invadindo o Iraque
Onde arma nuclear nenhuma apareceu!
Destruir Bagdá apenas por capricho e judiação
Beiruti também já puseram no chão
E se tempo tivesse ia lá em Teearã
Mas a indústria bélica americana
Foi no ralo da crise a quarenta semanas
Sem meios de pólvora nenhuma queimar amanhã!
Quanta civilização antiga destruída
Nesse sugadouro de patrimônio e vida
Por culpa somente do xerife chacal
Resta agora a ONU decidir a parada
Botando essa besta no banco sentada
E que seja o mais duro lá do tribunal!
Como não pode tampar o sol com peneira
Que essa besteira seja bem punida
Talvez seja essa a única maneira
De justiçar o inocente que perdeu a vida!
Esse é o meu sonho do dia a dia
Sem revanche qualquer do angu de caroço
Ver pagar sim na cordinha o genocida
Com nó bem apertado no sujo pescoço!
Amén!
Vitória da Conquista, 06 de dezembro de 2008.
Recado
Mostraram o que serão como profissionais, que pena, um dia
Isso ocorreu na evoluída cidade paranaense de Londrina
Com mostra evidente de irresponsabilidade e extrema covardia!
Invadiram o Hospital Universitário 94 animais sem crina
Talvez daqueles que vestibularam-se com Severino escapando da estrebaria
Ajumentalidade dessa tribo dentro da profissão é certo que dará péssima oficina
Com diploma errado em cada mão envergonhando Hipócrates que se mataria
Nada moço justifica tirar a paz de alguém doente e necessitado
Alegria tem limite daí censuro esse grupo bagunceiro desvairado
Longe de merecer diploma para lhe outorgar direito a salvar vida!
A Medicina requer equilibrio, serenidade, dedicação e AMOR
Daí que o poeta registra o protesto em seu nome também caro leitor
Na advertência ao grupo de refletir melhor até cicatrizar essa ferida!
sábado, 6 de dezembro de 2008
CARTA ABERTA A PAPAI NOEL
Há mais de setenta anos que eu quero te falar
Pensei até viajar ao teu encontro aí na Lapônia
Mas durante esse tempo o corpo me pesou para cansar
Então vai assim mesmo na intimidade sem qualquer cerimônia
Também não é segredo que ninguém possa saber e escutar
Peça Papai do Céu enquanto é tempo pela nossa Amazônia
Que o machado intangível insiste dia e noite derrubar!
Não dê presente a político nenhum, pois, não merece
Eles não vêem que a vida o ar a água aos poucos já desaparece
Com a camada de ozônio no extremo de não ter mais solução
Olha na tua pureza fale com Nosso SENHOR aí no teu caminho
Se o Bin Laden é carrasco imagine meu querido o tal Bushinho
Que de Kioto passará pra Obamarrento o legado de nossa salvação
PS: não é por medo de entrar pelo cano
muito menos falo isso por bravata
o castigo veio do céu para o Republicano
e o fim virá se falhar na mira o Democrata!
Obs do autor:Como era esperado pelo poeta Obamarrento tanto quanto Bushinho pisou na bola na reunião de Cúpula referente ao aquecimento global em Kopenhague
HÉLIO SCHIAVO
É preciso lembrar de esquecer?
Que a gente mesmo nem chega acreditar
Como iremos comprar SENHOR algum presente
Se nem algum para a comida vai sobrar?
Seria apenas a culpa do governo tão somente
Que não consegue fazer a inflação parar?
Ou somos nós os réus dessa guerra inclemente
Que toda expiação da vida vai sempre pagar...
Pobre criança, olhando tão triste na vidraça
Enquanto vai olhando o próprio sonho passa
Como se a vida fosse apenas um cinema afinal...
...E o jeito mesmo é seguir sem rumo no caminho
Porque hoje nem Papai Noel nos pode dar carinho
Nesta tristeza de órfão a esquecer do Natal!
Serra Pelada- PA, Natal de 1988
HÉLIO SCHIAVO
PRECE

Existe na vida de todos um momento
Que é preciso e como fazer uma reflexão...
Geralmente isso acontece em hora de tormento
Quando a dor aparece e oprime o coração!...
Aí é a hora de lembrar de DEUS o sofrimento
É fonte de aprimoramento pra se chegar à razão...
Não adianta qualquer disfarce e fingimento
Pouco importando o tamanho e motivo da questão...
Nessa hora, a gente, contritamente olha para cima
Pensa na Bondade do Ser Superior que nos anima
E como que, por encanto o milagre aparece...
Vem o reflexo, a calma, acende-se de vez a Luz
Quando se pede a céu humildemente através de JESUS,
Naquela força e energia pura, que nos vem da PRECE!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Nos tempos do Rio Antigo

Sou do tempo
Português usava boina
Só andava de tamanco
O Rio não era como hoje essa Babel
Em cada esquina um buteco
Do Joaquim ou do Manoel
Eu ia lá tirar gosto da sardinha
Pra não perder a viagem tomava logo a braquinha
Comigo a verdde não desdenha Comecei no jardim de infância
Dos partideiros da Penha
Cabo Elpídio chapéu de chile na mão
Usava apenas bengala
Ainda dava carona
Prus bambas no camburão
Sou do tempo
De dormir com janela aberta
Ninguém andando na rua deserta
Não era assaltado não
Ah! Sou do tempo
Que o homem era verdadeiro
Vi até Chefe de Polícia
Arriscar uma fezinha
Com S. Excia. o bicheiro
Na Rua da Relação
O tempo se foi
Essa certeza me invade
Tudo na vida é passageiro
Menos o condutor e o motorneiro
Que já seguiram no bonde da saudade
Hélio Schiavo
Vitória da Conquista, 02 de dezembro de 2008.
sábado, 29 de novembro de 2008
Ia lutar box com Quebra Queixo ali na esquina que vai para o Hospital
Os alunos da Escola de Comércio tiveram legítima participação no fato
Ajudando meter bambu, ripa e caibro no "estranjeiro" que era bom profissional
Nonô apanhando deu rabo de arraia, pernada naquele ringue improvisado
(desaforo esse cara bater em gente nossa gritava alto o incentivador)
daí que Morethsson entrou em cena senão o Quebra seria massacrado
Creio que dessa pancadaria feia até hoje deve estar sentindo dor
Acho que foi milagre Morethsson entrar logo naquela linha de frente
Contendo na marra também a agressividade tupiniquim da gente
Que de regra de luta box confesso ninguém sabia explicar nada
sempre brinquei com Nonô cobrando dele minha participação
Se Quebra Queixo morresse até hoje garanto tinha estudante na prisão
Por isso fotografo em versos aquela estúpida cena para ser lembrada!
Em memória de João Guimarães, fotográfo e ex-vereador Nonô Gato, como tributo a uma velha amizade.
Olavo o carteiro sem juízo

Vinha da Cidade para o Bairro com a bolsa cheia de correspondência
Ninguém esperava que ele fosse capaz de agir de modo feio
Pra diminuir o peso decidiu encher um buraco de cartas por conveniência
Carta de minha namorada não chegava mais e aí tive o pior receio
Já pensava até em arranjar outra por que isso me machucava a paciência
A população já andava desconfiando de maracutaia pelo meio
Por isso a campana no carteiro foi comprovada com rara eficiência
Descobri tudo e levei minha Professora Assumpção lá na beira do rio
Junto a Ponte de Ferro tinha carta de namorada, comércio, avó, amante, aderente e tio
E Assumpçao era diretora geral do correio e aí meteu sem dó a pua
Naquele tempo não existia essa porqueira de se safar com jeitinho
A solução veio logo pesando na cacunda de Sêo Olavinho
Pé no traseiro gordo que ele foi de vez catar cavaco no olho da rua!!
Helio Schiavo
PS: Do livro em preparo " Minha velha Ponte Nova", aproveito a ocasião para prestar um registro de memoráveis tempos de minha infância. Nessa poesia, tributo à minha primeira alcacoetagem, relembro a molecagem do carteiro Olavinho e a justa atitude da saudosa professora Maria Assumpção de Oliveira, minha mestra de francês na Escola Técnica de Comércio Pontenovense nos idos de 1950.

Quando a sorte amarga judia nosso sentimento
Como se a gente fosse impotente sem poder ajudar
Aparece através da Bondade Divina o fortalecimento
E mesmo à distância nossa mão é estendida e pode aliviar
Lá em santa Catarina a natureza rebelde trouxe sofrimento
Cenas dramástica arrancando lágrimas em cada olhar
Mas nosso povo é povo bom unido e coeso com despreendimento
Formou a corrente pra frente e aquela tristeza dura teve que acabar
Doações de todo o país e as Forças Amadas ali chegou depressa
É o pátrio atendimento cívico é onde a Nação grandiosa começa
Tendo cada um de nós a alegria do cumprimento do dever
Vem de longe a frase que resume tudo porque ficou na História
Do grande Abraão Lincoln o poeta retira da memória:
Quem não vive para servir, realmente, não serve para viver!
sábado, 22 de novembro de 2008
Tributo ao Almirante Negro
Tive o privilégio de conhecer o Almirante Negro lá no Entreposto
Já velho e qalquebrado vinha de São João do Meriti com os filhos
Era madrugada alta e lá estava com a dignidade estampada no rosto
O cabra-macho contra a Chibata na Marinha rasgando novos trilhos
Recebe agora merecida estátua na Praça XV mesmo feita com muito gosto
Lula decerra a placa e o país reconhece a rebeldia sem patriotada e impecilho
Quando levantou a Esquadra na Guanabara e o Almirantado pensava que era encosto
Ia fazer história contra a tirania e preconceito na ORDEM E PROGRESSO com mais brilho
João Cândido espelho da coragem ensinando brasileiros a amar este país
Defendo o patrimônio nativo com garra afim de eternizar o civismo e raíz
A despeito de mensalões, peculatos e politicanalhada no ralo sujo da impunidade
Agora somo potência imbatível merecendo do mundo o melhor conceito
Valorizando como agora os heróis que não tiveram a seu tempo medalha no peito
Não esquecendo pois o preço de sangue nesse tributo de nossa liberdade!
Hélio Schiavo
22/11/2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fogo na Chapada Diamantina
O sol ardente se esvai no horizonte talvez fugindo pra não ver o pior
Começa a aparecer a fumaça crescente da incontrolável fogueira
Então o flagelo se agiganta deixando apenas cinzas ao redor!
O homem é impontente nessa repetição anual que se sabe de cor
Basta a seca inclemente e o sol numa espontânea combustão na cabeceira
Que a fome e miséria ao sertanejo chega cantando em dó maior
Como rotina do mal causando flagelo a toda família catingueira
Mas DEUS envia na hora certa a chuva benfazeja
Ao ouvir tantas preces que ecoaram com fé dentro da igreja
Que o rosto daquela gente tão agradecida logo se ilumina...
A vida começa a voltar o ar é leve e puro o verde tão sumido reaparece
Será efeito da gratidão do Alto para compensar tanto calor da prece
Que o mundo volta a ver a imensurável beleza da Chapada Diamantina!
Hélio Schiavo
20/11/2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Por que anistiar Jango???
foi patriota se afastando do Poder evitando guerra civil
A quartelada de 64 teve prosópopeia cabrestada e falatório
Não passando no apagar das luzes como o mais extenso 1º de abril
Obedeceram ordens do Adido Walter depois do "consistório"
Jamais seríamos república sindicalista que esse alguém previu
Submissos à América, iam tomando a benção lá no escritório
Desconhecendo tanto o sacríficio dos heróis na essência histórica do Brasil
A comprometida direita radical queria o poder a qualquer custo
Jango pagou sem dever esse tributo escabroso e injusto
Quando expulsaram e tripudiaram as melhores inteligências do país
Por isso acho, como testemunha ocular do imbroglio e da mixórdia
Que isso é devolver à família a corda depois que agiram sem misericórdia
Como se fosse um diploma sem assinatura que dão àquele analfabeto infeliz!!
Vitória da Conquista 18/11/2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Padre Antônio, O santo de Urucânia- MG

A horda humana chegava célere de todo canto do mundo
Aquele povo espremido regorgitava de fé à espera da graça
Padre Antônio e o sacristão fiel entoam cântico mavioso e fecundo
E a augusta presença da santa culminava o êxtase reflorindo a praça!
Naquele instante um santo exorcizava atos do demônio imundo
O agente do mal não tinha mais força alguma pra fazer desgraça
Acolitado pelo Sêo Dico, Padre Antônio reavivando a fé no símbolo profundo
Que marca a superioridade de nossa gente como povo sublimando a raça!
O tempo se foi e o poeta registra aos pósteros tudo como de fato aconteceu
A vida trocou de cenário e hoje a grande esperança ainda repassa
Porque Nossa Senhora dos Humildes quer o nosso mundo cada vez melhor...
Essa é por certo a Mensagem pura que um dia Ela nos deu
Como agora Senhor na aparição estampada em simples vidraça
Onde o bem há de vencer porque só de Deus nos vem a força maior!
Hélio Schiavo
Rio de Janeiro, 16 de julho de 2005
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
BUSHINHO,BUSHINHO CUIDADO TEM ANTRAX NO MINGAU
VEJA QUE BIN LADER QUER SER O TEU PADRINHO
PRÁ MOSTRAR PRÁ TODO MUNDO
QUE ELE ATÉ NÃO É TÃO MAU
QUANDO VOCÊ SE ENGASGOU COM O BISCOITO
NAQUELA DE AFOITO E BABACA
BIN TELEFONOU PARA O GRUPO DO G8
CHORANDO PREOCUPADO POIS PENSOU QUE ERA UMA JACA!
OS DOIS UNIDOS VÃO ACABAR A BADERNA
CHEGA DE ENGANAR COM DEMOCRACIA DE ARAQUE
OUTRO DIA BUSH INFURNOU-SE NA CAVERNA
E DIZIA PARA O MUNDO QUE ERA APENAS UM BIVAQUE!
FOI LÁ CONVERSAR COM O ILUSTRE COMPANHEIRO
TENTANDO TRAZE-LO PARA O GRUPO DO PT
COM DICK CHENEY NESSA JOGADA DE DINHEIRO
EM NOME DA DEMOCRACIA ENGANANDO ATÉ VOCÊ!
Questão de Opportunitydade
A Opportunitydade do famigerado DANIEL DANTAS
Chegou por duas vezes no mesmo dia, ao extremo
Pelo bendito habeas recebido que a galera tupiniquim espanta
Como régio presente legal em manobra sutil lá do Supremo!
Porque contrariando a fedeca humilhada com o nó na garganta
Trabalhando exaustivamente trilhando caminho sério e sereno
Nesse nunca antes na estória do "país" onde o valor mais alto se levanta
O povo pisado pela impunidade vê seu mundinho cada vez pequeno!
A gangue endinheirada pinta e borda com a LEI usando peculato e sonegação.
Taí ás claras incubada ainda a crise amarga da manjada inflação
E pelo meio garante o Presidente que até a saúde está muito bem!
Soube pela voz embargada e sem vez do que ousam chamar Oposição
Que Fabinho nessas alturas já pensa abrir uma fábrica de caixão
Triplicando Ôi o adjutório da Telemar que sempre sempre em boa hora vem!
sábado, 9 de agosto de 2008
TRIBUTO A TERRY SCHIAVO
E NÃO CONSEGUIU ESCONDER O PESO DA CRUEL MALDADE
MORREU DE FOME E E DE SÊDE DENTRO DA AURÉOLA DA DEMOCRACIA
ONDE O MAIS PODEROSO AGIU, SEM VENCER O HORROR DESSA CALAMIDADE...
SE FOSSE NO BRASIL É CERTO, QUE A HUMANIDADE ENTÃO REVOLTARIA
NEM CHEGUEI A ACREDITAR MESMO QUE TUDO ISSO PUDESSE SER VERDADE
DEIXAR SEM ALIMENTO E ÁGUA COMO UMA NAZISTA HIPOCRISIA
AGREDINDO A LEI DE DEUS QUE TANTO FALA NA FRATERNIDADE
TERRY SCHIAVO DO MESMO TRONCO DO POETA INCONFORMADO
AQUI DO SEU LADO ESTÁ HELENA MINHA IRMÃ NO MESMO LASTIMÁVEL ESTADO
NÃO IMPORTA SIQUER O INEXORÁVEL TEMPO E QUALQUER SACRIFÍCIO
SEM MEDIR CONSEQUÊNCIAS HAVEREMOS DE ALIVIAR SEU SUPLÍCIO
COLOCANDO NA VONTADE DE DEUS A SUPREMA SUBMISSÃO DO JUSTO JULGAMENTO!
(DO LIVRO EM PREPARO"SE BUSH AINDA TIVER TEMPO DE LER")
HÉLIO SCHIAVO
O mundo viu com olhos de AMOR a festa da China
Alí no NINHO do PÁSSARO estava viva a estátua da fraternidade
Essa é a DIVINA LIÇÃO que CRISTO nos ensina
Vinda hoje pelo ESPORTE trazida no suporte da VERDADE!
Ah! porque mudar esse statuos quo que tanto fascina
Trocando o estado de espírito pela sujeira do ódio e maldade
Vamos aproveitar esse momento mágico e ampliar a oficina
Afim de revitalizar sempre a PAZ no campo e na feliz-cidade!
A História daquele povo valoroso foi contada brilhantemente
Com a presença do pequeno-grande Herói comovendo a gente
Sobrevivendo pela garra daquele terremoto tão devastador!
Que a Humanidade entenda e extenda a PAZ aqui na Terra
Mesmo vendo BUSHINHO ali fingindo não ser o senhor da guerra
Em nome de milhões de crianças e sonhos mortos com seu desamor!
VITÓRIA DA CONQUISTA,08/08/2008
sábado, 12 de julho de 2008
Para consolo do Rei
Recitando baixinho uns versos como uma balada
Prá consolar, talvez, tanta saudade que aqui ficou!...
Caminho só, no entremeio de gente tão agitada
Que vem cultuar pesarosa o ente que findou
Sabendo que teu caminho também é minha estrada
Que a inexorável força do destino, tanto nos marcou...
Sei que JESUS amigo lhe deu boa pousada,
Para abrigar sua alma, ímpar, generosa e bonita,
Relicário que foi do meu puro, sincero e infinito amor!...
Receba pois nessa corbelhe que ai deixo depositada
A certeza do sentimento maior que nos uniu Maria Rita
Prá me fazer suportar hoje com altivez o peso dessa dor!..
Rio de Janeiro, 02 de novembro de 2000
Hélio Schiavo
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Tire a cangalha do povo
Me responda
alguém do lado de cima
O pêso bruto da rima
Se puder me contestar
Que adianta o real valorizado
Se estou desempregado
Sem saber onde ir buscar
Enquanto isso
A colundria se ajeita
Talvez prá pagar desfeita
A quem só votou no "home"
É exercício da pura cidadania
Recebendo a franquia
De excluído com fome...
Perdão pela fraquesa que encaixo
Quem tá do lado de baixo
Não é quem faz a baderna
Bezerra disse que isso vai ficar direito
Se aparecer o sujeito
Que faça o saci dobrar a perna
Hélio Schiavo
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Mensagem
Nos laços fraternais desta verdade
E encontrei o sangue pelo chão
Na violência que domina com maldade
Tudo passa ligeiro,tudo passa
Lembra que CRISTOainda vai voltar
Vamos aguardá-LO com a verdade e sem fumaça
E, nunca com artefato nuclear...
Chega de covardia e de metralha
Chega de luta fraticida sem razão
Deixe ao menos a paz ganhar essa batalha
Fazendo calar de vez o tal canhão
Eu te peço no AMOR acredite
Cante glórias e hinos de louvor
Que o homem se purifique com a verdade
Abrindo as portas do céu fazendo caridade
Lembrando das lágrimas choradas no TABOR...
Hélio Schiavo
Desempregado também tem o seu dia...
Tinha doce e muita galinha morta
E um bode no vinho bem assado...
Puxei o despacho prá dentro
Se não for desse jeito não presta
Tinha pinga boa a melhor lá do centro
A meninada nesse dia teve festa
Era uma emergente lá da Barra
Que soube que eu sou um garanhão
Me querendo conquistar na marra
Por isso deixou o bufet no meu portão
Quando sêu bacaninha viajar
Vou baixar no pedaço com respeito
Naquela suíte muita coisa vai rolar
O resto depois eu te conto direito...
Hélio Schiavo
Tempos idos


Havia serenata para a gente
Tinha retreta no côreto do jardim
Agora vejo tudo tão mudado
Nem a sombra do passado
Vejo mais perto de mim
No jardim hoje tem só trombadinhas
Gente sem pudor e linha
E o arvoredo morre de poluição
No bonde eu dava beiço e ia de graça
Sem essa de monóxido e fumaça
Sem esbarrar em S. Excia. o ladrão
O tempo foi correndo tão ligeiro
Fiquei só nessa certeza que me invade
Como tudo na vida é passageiro
Menos o condutor e o motorneiro
Que seguiram no Bonde da Saudade
Hélio Schiavo
O Ciúme

O ciúme tem causado
tanto tanto dissabor
Que só o ingênuo acredita
Ser ele prova de amor
É magoa, é desconfiança
De quem também quer errar
Quando chega sem tardança
Faz o casal separar
Nem sempre é justificado
Que o causador do pecado
Teve realmente razão
Mas o ciúme danado
Acaba sendo o culpado
Jogando tudo no chão!
Hélio Schiavo
Desenho realizado por Paulo Rogério Gomes Pedroso.
À Chico Mendes

Pelo sangue do inocente
O poderoso contra o fraco abre guerra
Não cede um palmo de terra
Neste país continente
A luz não apaga na verdade que irradia
A quem se deve tal sangria
Contra o verde, o homem e a vida
O mundo ouviu em cada canto
O eco de dor no pranto
Trazido por uma bala perdida
Até quando Senhor tanta maldade?
Cadê a fraternidade
Que Cristo nos ensinou?
Continua a derrubada inconsequente
A ganância por aí comendo gente
Naquele dia que o Uirapuru não cantou
Chico Mendes
Seu exemplo ficou aqui
Neste caminho estirado
De mártir sacrificado
Nas matas do Xapurí
Hélio Schiavo
sábado, 5 de julho de 2008
Escrevendo para você um poema
Estou brincando de ser feliz;
Procuro adoçar meus versos
Na solidão das taperas,
Com as flores das primaveras,
Com as luzes dos pirilampos
Que brilham mais que os relâmpagos
Que faz o albor da minha terra vasta,
E o perfume da jurema
Como estrela em luz,
Como fizera Madalena,
Beijando aos pés de Jesus...
Com sua beleza suprema
Que a mão do tempo não gasta.
Você fez do relâmpago a faca da poesia,
Cortando a mão do poeta,
Que vai aos poucos me ferindo
O imo do meu coração como menino traquinas
Seus olhos são pintados
Com os pincéis dos arcanjos pintores,
E são verdoengos e verdejantes
Como as cochilhas do Rio Grande do Sul.
Seu andar, dá a impressão das caminheiras
De quem vai para o céu.
Quando você olha para cima
É como se estivese olhando o telhado do infinito.
Sua fala é a linguagem das Santas,
porque é gerada das nuvens lilases.
Eu sonho na fantasia,
E sofro na realidade
Mas este é o meu fadário...
Só a vejo no pipilar dos pássaros
Nos vales verdejantes
Donde a sombra da noite dorme;
Seu corpo tem forma de harpa,
E semblante de criança.
Até quando passa, o vento na alameda
Canta como um bandolim cigano.
Seu porte tem a imponência da Garça
À beira de um córrego límpido e transparente.
Você é a Flor de Liz,
Mas não sabe que cheira,
Você é o céu, mas
Não sabe que chove,
É o sol, mas não sabe que é ardente.
Mas, amiga: a vida é uma quimera fugaz,
Tudo passa correndo...
Sua imagem é de Santa,
Embora infelizmente seja pecadora...
É infinitamente loiçã airosa,
Como uma boneca de louça chinesa.
Esbanja beleza e simpatia;
Com os anos, a vida brota a toda ligeireza.
Tudo passa quando você passa
Pela manhã naquela alameda,
Passa de branco como as névoas da montanha...
Você sem querer me ilumina,
Porque você é uma página de poesia de Castro Alves.
Você não anda, dança, não fala, canta!
É como um vôo da "atalanta" das verdejantes matas,
Porém, vivo no silêncio de um Pastor,
Como vivera Apolo com seu rebanho de ovelhas,
Nos floridos vales do oriente.
Sua fala mimosa é a linguagem dos céus.
Galopo no lombo da caneta para fazer estes desarrumados versos
Que dói em mim
Minha caneta tornar-se-á
Um pincel de desenhar versos e prosas.
Sua beleza é estonteante.
Seus olhos têm o brilho de dois astros
Quando brilham no zênite.
Quando você passa pelos adros das Igrejas.
Ouço o bimbalhar dos sinos em seu louvor.
Seu nome é um canto de poesia.
Estou certo, de que as minhas lágrimas
Lavam as minhas dores.
Você é um presente que "Aláh" ofertou-me como graça.
Sou um humilde escritor e poeta,
Mas, vivo ali sentado naquele banquinho
Como se fosse um parnaso dos Deuses
Esperando Afrodite passar,
Como se estivesse no batente do tempo.
Você não tem culpa de fazer brilhar os caminhos onde passas
Você sem saber empretou-me sua beleza e sua ternura
Para os meus versos
E eu a mim inspirar em seu porte elegante.
Com isso não estou com segundas intenções,
Apenas sou um pobre poeta
Que trota atrás de uma musa dos deuses da Grécia antiga.
Seu sorriso brilha através dos seus recortados lábios,
Como o reverberar da estrela Aldebarã.
Disse Sócrates: a perfeição de Deus é uma mulher bonita.
E qualquer poeta ao vê-la fica em estado de transe,
Louco para descrevê-la, ou melhor, copiá-la.
Você quando passa,
É como uma caminheira das nuvens
Que o vento sopra nos céus.
Tenho sofrido demais!...
Tenho a alma ferida,
Quero gozar mais não posso
Este restinho de vida,
Desde que pulei do berço
Minhas lágrimas formam um terço
Só dei passada perdida.
Branca flor de Jasmim,
São rubis preciosos
Dentes alvos e primorosos
Como pedaços de marfim.
Fez-me um amor tão profundo...
Que não cabe dentro de mim.
Você é das ilhas afortunadas,
Que só nos traz beleza,
Com a sua delicadeza
Nos traz muita paz.
Seus olhos são pequenos
Como conchas retalhadas
São duas gotas de veneno
Seus sentimentos são profundos
De lábios bem talhados.
Conheço-lhe há meses!...
E seus encantos sem fim,
Hoje, sou tão você,
Que às vezes,
Sinto saudade de mim.
Adeus lírios dos montes
Adeus versos que são meus,
Adeus crepúsculos dos horizontes,
Não chora águas das fontes,
Seus prantos, são lágrimas de Deus.
A primavera está chegando
Com as flores e rosas multicores
Em festas matizadas
São presentes de todos os amores.
Debruçado ao lado do deserto
Chora o Jordão aos pés de Jesus
E eu com uma candeia
Procurando-lhe naquela alameda
Todo entardecer.
Porque Afrodite:
Sou forjado no calor do puro verso,
E na inspiração de sua beleza plural,
Não faças! Mau juízo meu,
Sou apenas um poeta
Apaixonado pelas belezas de Deus.
Você é uma estátua
Que os anjos pintaram
Mas que acabou se transformando
Em carne loura, como as espigas, os raios do Sol,
E as moedas antigas,
Perdoa-me copiá-la,
Ou tentar desenhá-la, neste poemeto.
Li seu nome nas partituras do céu
Que Deus compôs em notas musicais
Dentro de mim como Deus iluminou
A poetisa "Safo".
Ao pensar em você,
Recordo-me do lirismo do poeta
Petrarca, que até hoje
Os lábios do tempo murmuram
Banhando de lágrimas
Minha face.
E porque esqueceria Mallarmé,
Que também lapidou como ourives
Os versos juntamente com Valery,
Ambos lapidaram nos contos do Belo Narciso
Que fizeram com sapiência
O rio parar.
Nem os romances de Cervantes,
Nem a paciência de Jó,
Riqueza de todos os Reis!...
Nobreza de Faraó,
Reunindo tudo isso,
Não daria uma Afrodite só!
Em 27 de Junho de 2006
Fuad Maron
quarta-feira, 2 de julho de 2008
SONHOS
Um dia sonhei que era um tzar
Que tinha domínios, podia mandar
Então de repente,câdê inflação
Violência,miséria, siquer um ladrão
O mundo melhor para todos deixei
Na paz de um sonho que um dia sonhei...
Acordo prá vida na realidade
De que nenhum jeito ninguém pode dar
Então peço à DEUS,mê dê a VERDADE
Me faça de fato um novo tzar...
criança faminta não deixa morrer
Escolas prá todos,pr'u mundo crescer
Ninguém dá um tapa no rosto do irmão
Fartura,alegria tudo tão abrangente
Que resolvi fazer máquinas para o campo somente
Com as armas da guerra do extinto canhão!.
HÉLIO SCHIAVO
Ao Cristo Sertanejo de Mário Cravo

O homem construiu reproduzindo a imagem no cimento
Lá no alto da cidade mostrando que é caprichoso o artista
Tentando espelhar no tempo algo parecido com o sofrimento
De quem um dia por nós padeceu de forma altruísta...
Quem passa por ali na Serra, às vezes repensa n'um momento
Tudo que Cristo sofreu e, nos séculos vai a perder de vista
E nem assim a ele
Provamos algum reconhecimento
Ignorando a Lei com nosso desamor de forma egoísta...
Será que estamos preparados para recebê-lo em sua volta,
Com tudo que aí está de violência tóxico crimes e revolta
Pergunte isso pra você mesmo agora meu querido irmão!
Será que vem uma cobrança justa de nós, por tudo isso,
Bancando o Judas covarde frio e vendilhão de Cristo,
Negando caridade ao excluído que precisa de remédio e pão.
Hélio Schiavo
O suave milagre que Sêo Eça nos contou
Morava uma pobre viúva
Tinha o filho doente, com febre
Quase debaixo de chuva
Ali, não havia alimento nem luz
O pequeno delirava pedindo prá ver Jesus!
-"Como queres que eu te deixe
e vá pelo mundo procurá-lo
Sé Obed é rico tem servos
E não logrou encontrá-lo!"
E na força do delírio enrolado nos trapinhos:
- "eu quero ver o Rabi, supremo rei dos caminhos
Que ama as crianças e cura as criaturas
Do jeito que está escrito nas Sagradas Escrituras!"
A fé remove montanhas
Eis a verdade que o céu nos mandou
Com a paz que tanto reconforta...
Tudo tudo então ali mudou
Por que abrindo devagar a porta
Jesus disse sorrindo à criança:
-"meu filho predileto, aqui estou!"
Hélio Schiavo
OBS:A escultura a cima,é criação do
amigo e artista plástico Kin Teixeira
teixeira.entalhe.kin@gmail.com
sábado, 28 de junho de 2008
Reverenciando um bamba

Hoje o céu não está bonito
Ah! como é dura essa verdade
Morreu Guilherme de Brito!
A poesia calada
Ficou com a alma abafada
Sem ouvir o eco do grito...
O poeta fica encantado
No jeito bem ritmado
Que nunca sai da memória
E a gente sofre caramba
Lá se vai mais um do samba
Prus anais de nossa História!
Será sempre lembrado com carinho
O povo vai cantarolando onde for:
"- Tire o teu sorriso do caminho
que eu quero passar com a minha dor!"
Vale esse verso uma homenagem
Tão pura e lapidar que lavro agora
No instante supremo da passagem
Do poeta imortal que foi embora!
Hélio Schiavo
Rio de Janeiro, 26 de abril de 2006.
quarta-feira, 18 de junho de 2008

Joseph Pierre Proudhon
domingo, 15 de junho de 2008
HOMENAGEM EM VERDE E ROSA

calou de vez mais esse grande herói da agremiação
É mais um que viajou enfim fora do combinado
lá para o manso andar de cima sem poluição!
No desfile maior com ninguém jamais foi comparado
encantava a todos exibindo com garra a potência do seu vozeirão
Também a dor de cotovelo e seu jeito turrão ficou bem registrado
nos anais da MPB percorreu de canto a canto essa nação!
José Clementino Bispo, fiel patrono da Estação Primeira
foi ao encontro de Carlos Cachaça, Cartola e Zica nesse fim de carreira
Merecendo reverência de reconhecimento pelo seu valor!
Na seresta ou no brilho da Sapuchaí em carnaval
o tom do samba-enredo não cairá afinal
e ainda sim faltará coragem de chamar Jamelão de: - "Puchador!"
Rio de Janeiro, 15 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Interprete: Albenzio Perrone
compositores: Gastão Lamounier e Mário Castelar
Meu amor, eu confesso que não posso
Esquecer o romance que viveu
No alegre apartamento que era nosso
E agora vazio, é apenas meu
Sinto esmagar-me uma saudade estranha
Nesta noite de insônia e de tristeza
Em que fielmente apenas me acompanha
O abat-jour, que existe sobre a mesa
Há uma penumbra mítica de prece
A luz sobre o abt-jour, pouco ilumina
Meu abt-jour de seda ele parece
A saia de uma louca bailarina
A sombra do abt-jour, macia e doce
Recordo tristemente nosso amor
Vendo a lâmpada arder como se fosse
Meu coração ardendo em teu louvor.
Quanta gente esperta e bem intencionada!...
Preocupação com saúde do povo
Quanta nobreza de sentimentos!
Um imposto prá substituir a CPMF, CSS.
Mudaram o rótulo prá que continuemos ingerindo a mesma cachaça amarga de sempre.
Dose prá leão? Que nada! Da desfaçatez dessa manobra até o leão ficou com vergonha.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
QUE ALÍVIO
O mundo respira aliviado de repente
A força da esperança se irradia
Terminou de vez de uma maneira quente
O eminente perigo fatal da guerra fria...
Os donos do mundo agem de forma consciente
Eles evitarão desforço inútil e qualquer sangria
Agora já estão pensando como pensa a gente
Seguindo as pegadas que Cristo deu um dia...
Como é bom respirar o ar da paz agora
Mesmo poluído, infecto sem o ozônio que evapora
Causando ainda grave motivo de apreensão...
Mas, resta agir com determinação e Amor,
Destruindo metralhadoras e canhão para fazer trator
Afim de que para que ninguém possa faltar o pão!...
“Que adianta acabar a guerra fria,
Se ainda por aí estão matando gente
Com terrorismo que fazem à luz do dia
Onde corre somente o sangue do inocente!”
"Fria" porque não houve qualquer combate físico. Mas, a guerra político-ideológica causava pavor diante da possibilidade de um novo conflito mundial. Ou até mesmo, o extermínio de toda forma de vida, pois, as duas potências posuiam grande arsenal de armas nucleares. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica que influenciou e em grande medida, determinou a produção cultural em todo o mundo durante o período.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Um dia sonhei que era um tsar
Que tinha dominios, podia mandar
Então, de repente-Cadê inflação?
Violência, miséria, siquer um ladrão
O mundo melhor para todos deixei
Na paz de um sonho que um dia sonhei...
Acordo na vida pra realidade
De que nenhum jeito ninguém pode dar
Então peço a DEUS me dê a verdade
Me faça de fato um novo tsar...
Criança faminta, não deixo morrer
Escola pra todos, pro mundo crescer
Ninguém dá um tapa no rosto do irmão
Fartura, alegria tudo tão abrangente
Que resolvi fazer máquinas para o campo somente
Com as armas da guerra do extinto canhão!...

Meninos de rua
menino vadio que anda na rua
De roupa despida com a alma tão nua
Porque sofre assim?...
O que o mundo insinua a tua alma perdida
Que pede comida, pedaço de pão...
Um dia serás, dirão eloquente
Uma alta patente dessa imensa nação...
Menino vadio sem fé nem escola
O Estado não dá
E lhe nega essa "esmola"
De ser diferente daquilo que é...
Talvez com carinho alguém no caminho
Lhe vendo tristonho chorando sozinho
Lhe dê incentivo de amor e de fé...
Dizendo: -" Que é isto criatura?
A vida é sorriso, de paz e ventura
Não chore, não chore, não chore Pelé!"