Com o povo se esbaldando em arrasta-pé
Completei no bom gosto do Arroz Tropeiro
Que reanimou a minha fé!
Não me desagarro desse gancho
Sem importar com toda agitação
Meu prazer é ver repleto o rancho
Reavivando Cores vivas do sertão!
Presente ainda em trilhas pelo mundo
Nem o modernismo lhe deixa mais cansado
Nesse trabalho permanente tão fecundo!
Foi um tempo de luta e sacrifício
Dos homens que se jogavam nos sertões
Sob sol ardente esquivando de tantos precipícios
Remoendo dentro de si as emoções!
Nosso grupo coeso reativa essa memória
Com teatro, poesia, cultura e tanto mais
Pra colocar no panteão da História
Segue tropeiro, segue seu caminho
Na rodada do tempo ficará as tradições
Guardada em cada peça com carinho
No eterno museu de nossos corações!
Vitória da Conquista, 18 de junho de 2012