terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Poesia, memória e saudade para Yara Amaral

Enfins que vinte anos após o Beatou Mouche ninguém ainda foi punido
Como a injustiça caminha lentamente no rumo da pura impunidade
Esse sistema jurídico há muito se mal entendo está deveras falido
Então porque ninguém se meche e tenta inverter essa calamidade?

Será que vai prescrever por decurso de prazo ou isso não faz realmente sentido
Noutros países será que isso acontece como aqui na terra do "jeitinho" eis a verdade
Não se há de conceber tamanha desonra da justiça pelo tempo perdido
Vendo tantas mortes sob a pergunta de que não houve crime ou erro e sim fatalidade

Na área amazônica os barcos apinhados de gente e mercadoria vão ao fundo
Leis e regras não entram na compreensão pra mudar o erro no mundo
Dando a entender que prevalece apenas a idéia e vontade do chacal!

Bateau Mouche um exemplo por dezena de vezes sangrando repetido
Quem sabe para não encontrar o choro de saudade que não dói escondido
Nos olhos dos órfãos injustiçados tal acontece com os decendentes de Yara Amaral!

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