domingo, 19 de junho de 2011

Sob o calor da fogueira


Levantei meu astral debaixo da garoa fria
Minha alegria viajou no tempo a perder de vista
Com o show de João Claudio Moreno, quem diria
Encantando o povo forrozeiro de Vitória da Conquista!

Depois disso a tertúlia no Memorial Régis eu contaria
Causo do carioca saliente com o Cego Aderaldo 1º da lista 
Que respondeu ao insolente, injuriado pela covardia
Com verso lapidar sem rima na verve invejável de artista!

Assim na caminhada dura do tempo a gente segue avante
Poetando e fraternalmente mandando algum recado
Na simplicidade de uma criação modesta com teimosia constante!

                                                      Será que nascer poeta é karma brabo pra pagar pecado?
Inigualável ao show que tanto valoriza a obra do cantante
Pela harmonia que deixa o mundo manso rindo sossegado!

Soneto dedicado ao artista João Claudio Moreno com apreço do fã Hélio Schiavo



Do Cego Aderaldo:

Andei procurando um besta
Um besta que fosse capaz
Mas, não encontrando um besta
Esbarrei com este rapaz 
Que nem serve pra ser besta
Porque é besta demais!

Do livro em preparo: No front da PAZ de Conquista


Vitória da Conquista, 18 de junho de 2011



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Recado ao Pastor Carlinhos com vistas aos anais da Câmara de João Monlevade

Quando se há de tolerar demônios escabrosos
Crédito: Blog do Leunam
Perseguindo a crença alheia apenas por capricho?
Lembramos do nefasto bem expulso de Raposos
Querendo colocar aqui o crucifixo sagrado como lixo!


Acabam-se achando então direitos e talentosos
Quando se vê a ignorância expelida com esguicho
Longe de preocupar com lisura em atos proveitosos
Vai pastando o besteirol como se fosse bicho!


Há! Presidente não ouvindo seus pares com respeito
Volte com aquele simbolismo agora  a seu lugar direito
Respeitando a vontade do povo humilhado por CRISTO!


A Câmara não é a sua casa diante da VERDADE irreversível
Não tem por aí quem aceite passivamente a covardia incrível
Desse patife abusando do direito de abusar enfim por tudo isso!


João Monlevade- MG, março de 2011









CORDEL DESENCANTADO


Este desencanto em forma de cordel é do nosso confrade o poeta Sérgio Gomes, recomendo a leitura atenciosa desta nossa conjuntura atualizada em poesia.

Se falo certo,
Tô errado,
Se falo errado,
Tô diplomado,
Porque nesse Brasil,
O bom é ser analfabetizado...

Se sou hetero,
tô errado,
Se sou gay,
Tô valorizado,
Porque nesse Brasil,
Anda tudo meio afrescalhado...

Se elogio uma mulher,
É assédio, tô errado,
Mas, se ignoro, coitado
Tô lascado, me chamam de viado
Porque nesse Brasil,
Anda tudo muito politizado...

Se faço brincadeira na escola,
Tô errado,
Se não faço, fazem comigo
Tô lascado,
Porque nesse Brasil,
Anda tudo bullynguizado...

Já não sei o que fazer,
Se posso me virar ou me mexer,
Se devo andar de frente ou de lado,
Êta paizinho de merda danado