domingo, 22 de novembro de 2009

REFLEXÕES DO LIVRO EM PREPARO FARPAS SCHIAVÉLICAS

A mentira sempre enfeita
Com intriga para o casal separar
Sem se preocupar com a colheita
Que os filhos órfãos devem encontrar!...

Aí não dão mais palpite
Sofra agora quem quiser
Parece que assinam o desquite
Destruindo de vez o homem e a mulher...

Sofre menos quem fica só
Do que mal acompanhdo
Já dizia minha finada avó
Naquele saudoso e velho passado!.

Pague seu tributo a sorte
E sai vazado no mato
Não imitando por aí o boi de corte
Doando sangue puro a carrapato!...

Se a mulher é desonesta
E a sua má sorte incendeia
Só quem vê que ela não presta
É o ferrolho da cadeia!

Deixa que dona Maria despenha
Sem rumo na vida prá onde quisé...
O fogo sempre é mais forte que a lenha
E o homem macho não vacila com muié!...


Vou lhe dar um bom conselho
Porque sou divorciado
Mire-se nesse reforçado espelho
A lei Maria da Penha
Não emenda osso quebrado!

Tolera a mais não poder
Para não entrar na peia
Fugindo do mal querer
Que quer lhe ver na cadeia

Não adianta fazer força contra o jeito
Sofrendo todo dia a batida do malho
É o mal uso sujo do sujeito
Que nunca preocupa com o trabalho.


João Monlevade,22 de novembro de 2009
HÉLIO SCHIAVO

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