quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EMILINHA BORBA


No mundo ativo do Rádio ela era rainha
Sua lembrança amiga há de ser perene
O Brasil muito fica a dever a Emilinha
Ao recordar a guerra santa que disputou com Marlene!

De certa feita fui escoltá-la após uma festinha
Foi na casa de Kátia e Zedi e lá foi eu solene
De Jacarepaguá ao Leme transcendendo a alegria que tinha
E...agora consagrada a vejo ainda que tristeza a mágoa encene!

Tantas gerações encantou com rara simpatia
Sua voz inconfundível repassava a pura fantasia
Que a vida devia ter como se fosse apenas carnaval!

Longe do Rio agora presto minha homenagem sincera
São outros tempos mudados pelo outono sem ar de primavera
Como ocorre no fim da caminhada de qualquer mortal.

Vitória da Conquista,03 de outubro de 2005

HÉLIO SCHIAVO

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