Na reta final da vida o Luís Rigoni não ganha a parada
Subiu a rampa do alto descansando de vez de tanta luta
É a morte que vence afinal a peleja na busca da gente pela estrada
Igualando todos ricos e pobres dando verdadeira pá de cal nessa disputa
Muita pule faturei na brida de Rigoni nem deixando meio corpo na rancada
A raia da Gávea sempre era dele bastando certamente é claro estar enxuta
O cavalo voava sem precisar de cutucar o pé sem chicotada
E a vitória vinha como se fosse uma desejada e bela prostituta
O Hipódromo vibrava lotado da granfinagem por demais exibidora
Era o Grande Prêmio Brasil deveras a marca inicial da força propulsora
Dessa sociedade da qual a pobreza envergonhada ainda é freguês!
O tempo passou e Rigoni afobado se foi na nossa frente quem diria
Agora não pilotou o sanguepuro e nobre de Vampiro Jalisco e Ventania
E ainda o vejo no bem cuidado lombo do inconfundível e invensível Aragonês!
HÉLIO SCHIAVO
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