sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Vou falar com Datena
Que eu já não aguento pagar
Esse imposto excorchante
Que o governo vem cobrar
Meu feijão já reduzido
Com esse arroz carreteiro
Me custa os olhos da cara
Por isso não sobra  dinheiro
A turma que tá na tranca
Come melhor do que eu
Nesse país do futuro
Vê que o futuro morreu...
A saúde abalada
Criançada sem escola
O governo pagando juro
Enche do gringo a sacola
E eu que sonhava
Ter uma velhice serena
Sou obrigado a apelar
Para os préstimos de Datena
Já é tempo companheiro
Do acerto de conta afinal
Contra o grupo passarinheiro
Do Congresso Nacional
Não aceito que ninguém
Deixe meu direito ultrajado
Vagabundo no meu beco
Tem que capinar sentado
Desculpe a franqueza não me leve a mal
Pau neles e não aceite permuta
Basta uma dose de cicuta
Cansamos de pão e circo
Nesse infeliz carnaval!

Rio 23/07/2013

2 comentários:

Anônimo disse...

Hum!
Que seja apelar ao Datena ou a outros mais.
Digo aqui meu amigo que tudo ficou pra traz.
A promessa de um Pais "livre".
Nunca acontecerá, mesmo que o mundo acabe.

MAuricio.

Anônimo disse...

Hum!
Que seja apelar ao Datena ou a outros mais.
Digo aqui meu amigo que tudo ficou pra traz.
A promessa de um Pais "livre".
Nunca acontecerá, mesmo que o mundo acabe.

MAuricio.