sábado, 18 de janeiro de 2014

RECADO

Olha  bem a chave da casa tá do lado de fora
No andar do relógio estou indo embora
Depois que do amor apagou toda chama
Cansei da má sorte apanhar de cacete
Não sou homem frouxo de ir pru tapete
Para um outro qualquer dormir na minha cama...

Tentei evitar digo com consciência
Não me faltou sangue frio pudor e prudência
Pra tentar segurar tanto o seu desamor
Desejo com tudo o seu bem estar e felicidade
Quem ama de fato não esconde a verdade
Mas atras de outro alguém vou batendo tambor...

Na marcha da vida sem rumo e sem norte
Cada um tem escrito no livro da sorte
Colhendo dia a dia somente o que plantou...
Nosso caso bem comparando é igual uma rosa no caminho
Acabada a beleza,murchou,restou só espinho
Onde por certo o mais culpado na certa agora se espetou!


João Monlevade,11 de setembro de 2.002


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