domingo, 26 de janeiro de 2014

A trapalhada dos TRAPALHÕES em Serra Pelada


No embalo da divulgação do recente filme e seriado global sobre o garimpo de Serra Pelada, veio-me à memória um ocorrido durante a década de 80 no auge de serviço para tocar o garimpo, as forças ocultas arranjavam meios de paralisar nosso trabalho, tendo foco no período seco, visto que existe um tempo essencial para o garimpo funcionar , primordialmente, antes da temporada chuvosa. O inverno nortista, é claro!

Mais de cinco mil homens trabalhando , enebriados pela "febre do ouro", já sabiam entre si da abundância de ouro sob aquelas montanhas de terra. Era preciso parar o garimpo! Desculpas não faltaram ao "Pentágono" oficial disposto a evitar que a massa humana ali acantonada pudesse alcançar os filões. Era uma corrida contra o tempo sim, e eles não conseguiam disfarçar que tinham urgência. Então, ai veio a luminosa ideia, sabe-se se lá de quem, de levar a "troupe" do abestado Didi Mocó para filmar na área.

Num regime capitalista a massa é puxada pelo beiço igual jumento. De minha parte, nunca vi o tal humor nesse conjunto de protegidos da Globo, já naquela época bestificando o povo tanto quanto hoje, esse BBB, ensinando crianças de dez anos engravidar mais cedo.

O talento das mulheres que adentram a casa de vidro está na bunda e seios volumosos. Como ela, a "globurosa" detém poder, pode mostrar ali até a mulher  do padre. É baixo o critério moral que o vidro mostra... mas que o me interessa  dizer é que a trapalhada dos Trapalhões atingiu o objetivo e o garimpo parou por quinze dias afim de manter toda a atenção focada e em louvor aos visitantes. 
O alvo foi 
atingido!

A massa garimpeira, composta de analfabetos, portanto, homens incapazes de compreender os meandros dos bastidores complexos da política, fomentavam o apoio. Para a maioria garimpeira, o quarteto era muito engraçado.

Um covarde absurdo com prejuízo dos fornecedores  e cada barranco composto de dez homens comendo e mantidos pelos proprietários, ficou parado enquanto a Vale e outros endinheirados riam de uma orelha a outra pela bestagem dos quatro idiotas que se implantaram lá. E quem sabe, talvez rezassem para a chuva chegar mais cedo.

Se o representante do personagem Didi Mocó tivesse censo crítico não diria nem pra mãe dele que é humorista. Como proprietário do barranco número 32 da igrejinha lavro meu protesto desejando que ele vá pras "prefundas" capciosas das trevas tal o montante do prejuízo que deu até ao país paralisando a cava no jogo de coordenação federal que nunca se preocupou com interesse do povo, agindo sempre nas entrelinhas do mandonismo e prepotência!

Só depois, passado a euforia da presença dos visitantes, as perdas se fizeram mais evidentes, a massa humana de "formigas" percebeu que teve realmente prejuízo.

A grande trapalhada foi que na Serra Pelada, a maioria era maranhense, homens que jamais viram a cara do canastrão Sarney, que evidentemente segurando as rédias do governo para seu próprio interesse, tinha na cortina de fumaça da "troupe" dentro do garimpo, as condições ideias para realização dos acordos de gabinete que poderiam acontecer
sem ao menos levantar suspeitas ou questionamentos.

A receita vem sendo repetida, afinal, o Brasil não tem conhecimento do que atualmente acontece em Serra Pelada, como o clima por lá anda tenso, nada melhor que um filme, um seriado descrevendo o garimpo com as tintas e letras encomendadas para manter sob controle a opinião pública. É mais do mesmo!

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