O samba não pode parar
Capricha no rebolado
Olha que o cara do lado
Tem um jeito de jaguar BIS
E quem nasceu para ser choriço
Nunca chega a salsichão...
Segure o pagode menina
Não deixe a peteca ir no chão...
Boto a viola na estrada
E o pingo de chuva não cai
Na vivência,esperançando
Com submissão irônica
Quero falar com seu pai
REFRÃO
Vôo livre,girando,exaltando a natureza
Para fazer primavera no canto que ficou
Por uma questão de princípios
Consagração não cantou
Caminheiro errante Pai Aquino
Seresteiro,madrugada
Ouve o grito do quero quero
Sempre espantando a boiada
O sambeiro não é sambista
Barulho não é batucada
Vai de leve companheiro
Tem pó de madeira na estrada
REFRÃO
Por deuses e diabos cuidem da ECOLOGIA
Em um minuto apenas mil foligens caía
Bobiei com minha nega,mas,cadê você Luzia
Foi por chifre que seu pai,morreu na cadeia um dia
Filha de mãe sem vergonha não deve chamar Maria
No oásis maranhense eu quero morrer assim
Fazendo quarto e pagode,amigos do coração
O Asteclínio,Bigode,Mano Decio e Anterão
Bêbado em porta de cadeia não faz desacato não
Lampeão tá nos infernos mas,foi Senhor do Sertão
Não era Pedro Pedreiro eu errei na marcação
Mas,pelo seu rebolado espero chegar no fim
E quem não quer ser roubado não compre no botequim
Quitanda de português com Manoel e Joaquim
Bate o bumbo desgraçado que furou o tamborim...
REFRÃO
Ninguém vai dizer no céu
Que aqui não devia não
Veste calça sêo sargento
Por ordem do capitão
O último valente que eu vi
Não foi vivo no caixão
Quem fala mal do governo
Nunca escapa da prisão
Mas,já tem gente matando
Em troca até de tostão
Dizia o amigo Tomé
Que jeriqueiro é ladrão
Soldado que não achaca
Não tem boa vida não
Se pagam derrubam mato
Sem pensar na criação!
HÉLIO SCHIAVO
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