domingo, 29 de agosto de 2010

A MORTE DO CUIQUERO

Cada um tem sua vez
Da morte sendo freguês
Sem ninguém poder escapar
Por isso o samba é alegria
Até mesmo em horas de nostalgia
Reunida na tristeza sem sambar...

Nossa Academia incorporada
Hoje foi silenciada
Com a morte do cuiqueiro
E uma tristeza dolente
Cala bem fundo na gente
Não tem samba no terreiro

A morte fura igual broca
E lá se vai CARIOCA
Sem esperar o carnaval
O desfile silencioso
Nesse transe doloroso
Vai seguindo até o final

No quartiado há cachaça
Restício de falsa alegria e desgraça
Rompendo a madrugada tão chuvosa
E,o morto ilustre é sambista
Dando sua baixa na lista
Da bateria saudosa!


HÉLIO SCHIAVO


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