Da morte sendo freguês
Sem ninguém poder escapar
Por isso o samba é alegria
Até mesmo em horas de nostalgia
Reunida na tristeza sem sambar...
Nossa Academia incorporada
Hoje foi silenciada
Com a morte do cuiqueiro
E uma tristeza dolente
Cala bem fundo na gente
Não tem samba no terreiro
A morte fura igual broca
E lá se vai CARIOCA
Sem esperar o carnaval
O desfile silencioso
Nesse transe doloroso
Vai seguindo até o final
No quartiado há cachaça
Restício de falsa alegria e desgraça
Rompendo a madrugada tão chuvosa
E,o morto ilustre é sambista
Dando sua baixa na lista
Da bateria saudosa!
HÉLIO SCHIAVO
Nenhum comentário:
Postar um comentário