Ah! vai doer fundo aqui na gente a dor dessa saudade
Quando a morte vem e nos machuca sem dó
Passando na Quinze de Novembro no centro da cidade
E não ver na barraca a figura marcante de Dona Dió
Na rotina do tempo que vai não escapamos da maldade
Que a vida traz pra qualquer um que há de voltar ao pó
Essa é a inexorável certeza da mais pura verdade
Sem que se possa querendo achar jeito e meio de desatar o nó
Seu acarajé fez estória em Conquista e virou tradição
Degustar com pimenta o gostinho único daquele branco feijão
Que Dió fazia como ninguém pra agradar e atrair o freguês!
Nunca mais teremos o prazer de desfrutar da beleza
Que a baianidade trouxe para enriquecer a nossa mesa
Igual aquele acarajé inigualável que Dió... já fez!
Rio,08 de outubro de 2012
Do Livro em preparo NO FRONT DA PAZ DE CONQUISTA
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