O magote quadrilheiro da "propina"
No maior descaramento diz que é "oração"
Adentrando cinicamente do capeta a oficina
Prá enganar de novo nosso povo sem razão!...
Agora estão na mira da fedeca
Já perto do ferrôlho da cadeia
Apanhando da vida igual peteca
Prá nunca mais se chafurdar na coisa alheia
Será que depois dessa a coisa muda?
Será que vai haver justiça de verdade?
Quem liberou o Vicente da Papuda
Com tanto vibrião de sujeira na cidade!
E o Banco Central ficou no hora veja
Com cento e vinte milhões ainda a voar
Daquela "festa do túnel" com cerveja
Essa pergunta chega no Gilmar...
Até Fernandeco Beira Mar quer ser "adevogado"
Como se ele não estivesse no cafôfo da Justiça
Cumprindo pena no Diferenciado...
Depois que entupiu o mundo de carniça
E o Arruda no cateterismo hoje de araque
Depois que caiu do poleiro sem favor
Tenta escapar da Papuda com esse bivaque
Mas será recebido lá pela galera com buquê de flôr?
A ONU nada faz para punir Bushinho
Que fez guerra matou e não deve nada
Mas preso no Espírito Santo dela quer "carinho"
Sem lembrar do sangue que escorreu na estrada!. .
HÉLIO SCHIAVO
JOÃO MONLEVADE, 18 DE MARÇO DE 2010
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