segunda-feira, 22 de junho de 2009

>Recado< Prezada Arlete ando sumido no pedaço por inteiro
Cuidando de pesados problemas familiares e não tive sorte
Meu irmão Osório um ex Combatente então morreu primeiro
Agora a 30 de Abril infelizmente a mana Helena encontra a morte

Recebi seu soneto gostei porem meu estado de espírito é um braseiro
Ando cansado demais e nessa trilha da tristeza vou sem rumo e norte
É o tributo do poeta Caído Inerte no fundo menor que a cinza do cinzeiro
Arrastando a incerteza da amargura como se eu fosse apenas boi corte.

Me perdõe e dê um tempo, por favor, até que eu renasça.
Alguns dias talvez afim de ir para longe a magoa que transpassa
e eu voltarei a reavivar a rima mal traçada como faço agora

Pra completar vem por aqui à gripe suína obamarrenta que não quero
Então para todos nós a saúde e paz como riqueza maior que tanto espero
Relembrando os que foram pro andar de cima sob a proteção de Nossa Senhora!

Rio, 9 de maio de 2009
Trova

Será mesmo que a morte é o mais duro espinho
Que o vivente sem querer encontra em sua sorte
Se ninguém poderá ser uma semente apenas no caminho
Quando caminhamos passo a passo para encontrar a morte?

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Sr. Hélio...são de fato muito bons seus textos..Aracy, da rodoviário do Rio, vindo pra Viçosa..
Abraços