quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um ano da morte de Isabella de Oliveira Nardoni



Ainda nos dói profundamente a lembrança daquela noite de horror 

O peso de tanta revoltante covardia sabemos que é duro carregar 
Você Isabella, representa para nós humanos uma bandeira de amor 
Hasteada contra o ódio daquela animalesca dupla infeliz que vai pagar! 

O corporativismo do grupo talvez encobre apólice de alto valor? 
Morte violenta quem sabe atrai a dúvida que sei, pode ficar... 
Lombroso explica o desvio tão visível na descarada cara do infrator 
Blindado pelo pai de onde ninguém se quer vê uma lágrima rolar! 

A avó pediu pena de morte para o matador de Isabella quem diria 
Que depois, ah, nenhum gesto dessa natureza de certo não repetiria 
Daí o poeta alerta aos jurados para mesmo em nome de Deus não perdoar 

Poucos Isabella, irão proteger esse nojento magote da carniça 
Porém seu voo para a morte há de colher o fruto benfazejo da justiça 
Enquadrando todos que sob o jugo da verdade, hão de chorar!

Hélio Schiavo
Rio de janeiro, 31 de março de 2009.

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